Passava das 8:30 e passeava eu sozinha por esta estrada. Por mim passou um ciclista de ar apressado, enquanto eu lentamente tomava o meu caminho em busca de bagas para fazer alguns arranjos florais. Acompanharam-me o som dos pássaros e os meus próprios passos sobre a terra de estrada batida. Adoro manhãs como esta, frescas e limpas. Pensei que poderia demorar-me no tempo e perder-me entre a natureza e a minha existência, neste lugar, mas voltei ao ponto de partida ainda com todo o sabor a liberdade. Terei de arranjar coragem de subornar o medo e arranjar uma medida justa para caminhar seguramente. Mas, se este medo sabe que o receio é porque estou a um passo de o vencer. Amanhã quem sabe os pés não me levarão de volta ao mesmo trilho.
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